Corrêa Comello Consultoria

A força do propósito e da cultura organizacional nas operadoras
de planos de saúde

O setor de saúde suplementar, especialmente as operadoras de planos de saúde, enfrenta desafios extremamente complexos, como a crescente demanda por serviços de qualidade, pressão por custos mais baixos, incorporação de novas tecnologias, judicialização e arcabouço regulatório. Nesse contexto, o propósito e a cultura organizacional emergem como fatores fundamentais para a sustentabilidade  e perenização dessas empresas.

 

O propósito vai além da missão e visão de uma organização, ele reflete a razão de ser da empresa, o impacto que deseja causar na vida das pessoas. Eu gosto sempre de dizer que o nosso trabalho, como profissionais da saúde suplementar, é imbuído de propósito, afinal estamos lidando com vidas, e nossa atuação pode não só transformar a vida das pessoas, como salvá-la.

 

Ter essa clareza quanto ao propósito, a causa justa da organização, ajuda a orientar decisões em momentos de incerteza, garantindo que todas as ações estejam alinhadas com os valores centrais da empresa.

 

E o alicerce, aquele que valida e sustenta o propósito ao longo do tempo é a cultura organizacional.

 

A cultura organizacional refere-se ao conjunto de valores, crenças, normas, hábitos e comportamentos que caracterizam uma organização. Ela influencia a maneira como os colaboradores interagem entre si, tomam decisões e se relacionam com clientes e parceiros. A cultura é moldada por fatores como a história da empresa, a liderança, as políticas internas, práticas de trabalho e sobretudo: o exemplo. A cultura é percebida no dia a dia da organização, na fala, comportamento e atitude dos colaboradores. Eu gosto de dizer em meus treinamentos que a cultura é observada, inclusive, quando os colaboradores acreditam que não estão sendo vistos ou observados.

 

Uma cultura que valorize o colaborador como o principal ativo da organização, a centralidade do cliente (beneficiário), aderência regulatória, inovação e a colaboração, promove segurança e incentiva as equipes a buscarem soluções criativas para os desafios enfrentados sempre visando a melhor experiência do usuário.

 

No setor de saúde, a confiança é essencial. Uma cultura que priorize a ética e a transparência nas relações com clientes e colaboradores ajuda a construir credibilidade e a mitigar riscos regulatórios e judiciais desnecessários.

 

Empresas com uma cultura organizacional sólida são mais resilientes face a característica intrínseca do nosso mercado, que é o risco.

 

Para que o propósito e a cultura organizacional atuem de maneira sinérgica é fundamental que as operadoras de planos de saúde implementem políticas e estratégias que integrem ambos os elementos, podendo se valer para isso de treinamentos e capacitações que enfatizem o propósito e os valores essenciais da organização.

 

Um outro ponto extremamente relevante é a comunicação, tanto interna como externa, uma comunicação transparente, padronizada, replicada e constantemente revisada, transmite segurança e fortalece o comprometimento dos colaboradores com a razão de ser da organização. A melhor forma de se comprometer é se sentir seguro e parte do negócio, enxergar o impacto que seu trabalho surte no resultado final da organização e na vida das pessoas.

 

Por fim, acredito que o início de uma cultura forte e alinhada com o propósito esteja na seleção de colaboradores, e na forma como a organização se comporta e quer ser vista pelo mundo.

 

Como profissional, o propósito e a cultura são fundamentais para minha escolha de qual empresa eu quero atuar, seja como consultora, colaboradora, parceira e futuramente como conselheira. Ética e transparência sempre!

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