Corrêa Comello Consultoria

O conselho consultivo
e seus papéis

O que é o Conselho de Administração e a quem ele serve? Poderia perguntar o meu leitor, mesmo antes de entrar no tema ao qual o meu artigo tem por objetivo elucidar.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) o Conselho de Administração é um órgão colegiado, ou seja, com poder de voto, que tem como papel fundamental ser o guardião do propósito, dos valores, do objeto social das organizações e de seu sistema de governança.

Define a estratégia corporativa e realiza o acompanhamento de seu cumprimento pela diretoria, sendo o elo entre gestão e os interesses dos sócios na organização.

Recomenda-se que o conselho seja constituído em números ímpares, com representação diversa e multidisciplinar a partir de uma seleção guiada por terceiros independentes, e conduzida por voto através de uma assembleia geral, como forma de conferir a imparcialidade na defesa de interesses e tomada de decisões.

O tamanho do Conselho, bem como o seu regimento devem ser definidos sob medida, em respeito às particularidades de cada organização.

Os conselheiros atuam com dever fiduciário o que implica  em agir com ética no melhor interesse da organização, com diligência, lealdade e cuidado. O seu não cumprimento pode incorrer em responsabilização pessoal e financeira.

Em uma estrutura de governança corporativa o Conselho de Administração tem um papel fundamental. No entanto há uma outra figura que também desempenha um papel importantíssimo e que vem sendo cada vez mais buscada pelas empresas, que é o conselho consultivo.

O conselho consultivo se diferencia na medida em que não possui poder de voto, e desta maneira também não exerce o dever fiduciário.

O papel do conselho consultivo tem por objetivo central subsidiar a tomada de decisões das organizações, por meio da emissão de pareceres, impressões e aconselhamentos. Seu papel não é operacional, o que o diferencia, por exemplo, da figura do consultor.

Dentro da minha formação como Conselheira Empresarial da Saúde, busco aprimorar os meus conhecimentos com o fito de atuar cada vez mais dentro da estratégia das organizações, me afastando das atribuições operacionais, o que já venho fazendo como consultora há alguns anos. Essa virada de chave é fundamental para o aprimoramento profissional.

Sem desmerecer de forma alguma o operacional, foi ele quem trouxe a base do conhecimento, o olhar da ponta, a visão de quem conhece a dor do cliente e as limitações de entrega da organização.

Mas ao sair do “chão de fábrica” carregando na bagagem o conhecimento de quem opera, podemos nos debruçar no estudo de novas soluções, ferramentas e estratégias de valor para justamente solucionar todas essas dores da ponta.

Acredito que todo bom conselheiro de alguma forma perseguiu esse mesmo caminho, um dia já esteve ali na linha de frente com as “pipetas” na mão (dizia a bióloga aqui, que vos escreve).

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